Constelação Sistêmica Individual
Esse atendimento é feito somente pelo terapeuta e o cliente. A constelação busca acessar informações do campo morfogenético, com o objetivo de identificar o emaranhamento que acomete o sistema, seja ele familiar ou organizacional.
Após isso é possível acessar as informações e as dinâmicas que ocasionam a situação. O passo seguinte é utilizar os representantes para simbolizar o tema da constelação. Essa representação no atendimento individual é feita por bonecos, âncoras ou outros objetos.
O cliente seleciona os elementos e os posiciona a partir do seu direcionamento para o campo morfogenético.
A partir disso, é possível identificar onde está o desequilíbrio no sistema, em algumas situações o constelador entra no campo como forma de ter a percepção do olhar e posicionamento da situação que está sendo mostrada.
No livro “Constelações Familiares – O Reconhecimento das Ordens do Amor”, Hellinger explica que a validação das hipóteses do constelador se dá pelas reações manifestadas pelo cliente. De acordo com ele, a revelação faz com que o cliente adquira entendimento sobre seu sistema familiar e isso pode ser libertador.
Constelação Sistêmica em Grupo
O objetivo no grupo também é o mesmo do individual, utilizar o campo morfogenético para acessar o emaranhamento do sistema e ter informações reveladoras sobre o tema do cliente. Nesse tipo de constelação, as pessoas que estão participando do workshop serão os representantes do sistema do cliente.
À medida que o campo se abre e os envolvidos entram em contato com a dinâmica, eles passam a ser guiados pela energia do campo morfogenético.
Durante esse processo, acontece a observação do que se manifesta e o constelador busca validar as hipóteses junto do cliente, a fim de identificar a situação que desencadeou o emaranhamento no sistema familiar. Quando chega à resposta, então, se dá o momento de integrar o conflito.
O que acontece quando você participa de uma constelação como representante ou observador?
Como representante
Ao participar das histórias de outras pessoas podemos também encontrar soluções para nossa vida. Os representantes não são escolhidos ao mero acaso, e sim por um processo de ressonância, possuem temas ou situações semelhantes aos da constelação onde representam. Embora ninguém saiba das histórias uns dos outros, geralmente os representantes saem com uma percepção diferente para suas próprias questões.
Como observador
Apenas ao observar uma constelação, algo nos toca e nos movimenta internamente. Como observadores também somos envolvidos pelo campo e acessamos nossos próprios registros pessoais e familiares que podem também ser compreendidos e liberados.
A constelação nunca é para uma pessoa só, ela é para todos, segundo Bert Hellinger.
E o que é campo morfogenético?
A palavra morfo ou “morpho” vem do grego e significa: forma. Já o termo: genética, é oriundo da palavra gênese, que por sua vez significa origem. Portanto, os campos morfogenéticos podem ser entendidos como ordens e estruturas que dão forma aos padrões de comportamento. Esta teoria defende que todas as coisas possuem uma auto-organização, determinada por seus próprios modelos estruturais.
Pode-se dizer que estes campos mórficos são meios pelos quais circulam não energia, mas informações, ou seja, por onde comportamentos característicos são disseminados através do tempo e do espaço. Não são campos físicos ou estáticos, uma vez que são invisíveis e mutáveis e que possuem intensidade própria, que não perde força mesmo depois de sua criação. Deste modo, Rupert relata que tanto pessoas, animais como plantas podem adotar determinados padrões comportamentais sejam estes, bons ou ruins, herdados de gerações anteriores e do mesmo modo podem perpetuá-los para as gerações seguintes.
Para saber sobre a agenda acesse AQUI
Elis
Facilitadora em Constelação Sistêmica